Epígrafe

Da leitura provém alguma coisa sobre a qual não consigo ter poder. Eu poderia lhe dizer
que esse é o limite que a mais onipresente das polícias não consegue em absoluto transpor.

Calvino

sábado, 14 de agosto de 2010

Tecnologias em Educação: Blog

O Projeto Tempo de Leitura é desenvolvido pela professora Lucineide Oliveira Santos no Colégio Estadual Benedito Barreto do Nascimento, desde 2007 e, atualmente, também na EMEF Benedito Barreto do Nascimento. Em 2008 foi criado o blog do projeto com o objetivo de socializar as atividades desenvolvidas com os alunos, informações sobre ações educativas entre outros assuntos de relevância para alunos e educadores, a fim de valorizar os trabalhos dos alunos, bem como de orientá-los no uso educativo de ferramentas tecnológicas. E, a partir de agora, passa a servir também como espaço de discussão para o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Especialização Tecnologias em Educação, da referida professora.
Endereços interessantes:


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Nossa Língua Portuguesa

Aula de português

A linguagem
na ponta da língua,
tão fácil de falar
e de entender.

A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, seqüestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.

O português são dois; o outro, mistério.
Carlos Drummond de Andrade © Graña Drummond
Aos alunos do 9º Ano “A” e “B” da EMEF Benedito Barreto do Nascimento, e demais visitantes interessados!

A língua portuguesa é uma das línguas com maior número de falantes no mundo: falada nos cinco continentes, é a língua oficial de oito países e como língua secundária em tantas pequenas comunidades, regiões por onde os portugueses passaram ao longo da história.
De acordo com o site Internet World Stats, cerca de 73 milhões de pessoas navegam em português e, apesar de representar apenas 4,2 por cento do total dos utilizadores da web, isso o torna o sexto idioma mais divulgado.
E nós, brasileiros, maior grupo de falantes dessa língua ainda temos muito que aprender. Então, a proposta é visitar os endereços relacionados abaixo, responder ao questionário entregue na aula e, após toda essa “navegação”, postar _ em grupo _ um comentário sobre as descobertas mais relevantes nessa pesquisa e reflexão sobre o nosso idioma.

Sites para consulta:
http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/paises-que-falam-portugues.htm
http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?cod=9701539
http://www.linguaportuguesa.ufrn.br/pt_index.php
www.humanas.ufpr.br/departamentos/delin/classic/curso/indo.htm
http://www.filologia.org.br/ixcnlf/5/15.htm
http://www.girafamania.com.br/girafas/lingua_portugues.html
http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/

Portal do Aluno

O Portal do Aluno, criado pela Secretaria de Estado da Educação, oferece conteúdos e serviços destinados aos alunos da Rede Pública Estadual de Ensino de Sergipe. Nesse espaço _ administrado pela Divisão de Tecnologia de Ensino (DITE) _ além de informações sobre notas e médias, o aluno encontra gráficos com o seu desempenho em sala de aula, possibilita o acesso a bibliotecas, dicionários, gramáticas, atlas geográficos e de artigos com temas como sexualidade, nutrição, dentre outros. O sistema também fornece ao aluno um webmail gratuito que pode ser acessado pelo usuário através do endereço eletrônico http://www.seed.se.gov.br/portaldoaluno.
Para acessar o portal, o aluno precisa digitar o código da matrícula no Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA), além de uma senha que, inicialmente, é a data de nascimento do usuário. E, foi exatamente o que fizeram os alunos do 4º Ano “C” e “D” do Ensino Médio Normal do Colégio Estadual Benedito Barreto do Nascimento, orientados pela professora de Tecnologias Educacionais e Informática _ Lucineide Oliveira _ acessaram o Portal do Aluno no LTE do Colégio, exploraram suas possibilidades de utilização como recurso de pesquisa para o aluno e registraram suas impressões em um cartaz fixado na sala de aula.


Entrevista “Rápida”





















A prática de atividade física é muito importante para a manutenção da saúde das pessoas e, por isso mesmo um assunto muito discutido na sociedade. O estudo do texto “Maioria dos jovens é sedentária”, no livro do aluno, proporcionou questionamentos que, como planejado, incentivou a turma a aceitar a proposta de realizar entrevistas com a comunidade escolar. Assim, com o objetivo de despertar no aluno o interesse pela investigação científica, por meio da coleta, tabulação e análise de dados, bem como pela reflexão sobre temas relevantes na atualidade, formamos grupos para realizar a Entrevista “Rápida”, com o tema: Prática de Atividade Física.
Foram formados seis grupos: Alunos do 6º Ano, Alunos do 7º Ano, Alunos do 8º Ano, Alunos do 9º Ano, Funcionários, Professores. Cada grupo entrevistou vinte pessoas, todas da comunidade escolar, que responderam as perguntas: Pratica qual atividade física? Com que freqüência pratica? Participa de algum grupo? Por quem é composto esse grupo?
Após a realização das entrevistas realizamos a tabulação dos dados coletados. Em seguida, foram apresentadas as orientações para a organização do relatório da pesquisa e, logo depois, passamos ao LTE da escola, criamos uma pasta para cada grupo e digitamos a primeira versão do relatório. Feitas as devidas alterações, socializamos as produções para toda a turma, quando cada grupo pode também relatar sobre essa experiência de entrevista, tabulação de dados, leitura de gráficos e tabelas, produção de texto(relatório) _ 8º Ano “C” da EMEF Benedito Barreto do Nascimento.




“Biografias de Artistas Modernistas”















Após a formação dos grupos de trabalho e a seleção dos artistas a serem pesquisados: dois escritores: Manuel Bandeira e Carlos Drummond Andrade, dois pintores: Van Gogh, precursor dessa pintura, e Tarsila do Amaral_ realizamos pesquisa no LTE da escola sobre a biografia de cada um deles, a fim de analisarmos a estrutura e conteúdo dos textos apresentados em cada site. Realizadas as primeiras pesquisas criamos uma pasta para cada grupo, selecionamos e organizamos a primeira versão da biografia. Voltamos ao LTE da escola, revisamos o texto arquivado e fizemos novas pesquisas. Feitas as devidas alterações, socializamos as produções para toda a turma no “Seminário Biografias de Artistas Modernistas”, quando cada grupo pode também relatar sobre essa experiência de pesquisa na internet e produção de texto _ 9º Ano “B” da EMEF Benedito Barreto do Nascimento.

Grupo: Adriana Silva Santos, Anagélica do Nascimento, Josélia Morais de Oliveira, Mônica Santos Silva, Simone Almeida de Jesus
Biografia de Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886, na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau do Amaral e Lydia Dias de Aguiar do Amaral. Era neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em razão da imensa fortuna que acumulou abrindo fazendas no interior de São Paulo. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.
Estuda em São Paulo no Colégio Sion e completa seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pinta seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. Casa-se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separa-se dele e começa a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo. Posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino.
Em 1920 embarca para a Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris. Frequenta também o ateliê de Émile Renard. Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista. Faz parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia. Nessa época começa seu namoro com o escritor Oswald de Andrade. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integra-se ao Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.
Volta à Europa em 1923 e tem contato com os modernistas que lá se encontravam: intelectuais, pintores, músicos e poetas. Estuda com Albert Gleizes e Fernand Léger, grandes mestres cubistas. Mantém estreita amizade com Blaise Cendrars, poeta franco-suiço que visita o Brasil em 1924. Inicia sua pintura “pau-brasil” dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros. Em 1926 expõe em Paris, obtendo grande sucesso. Casa-se no mesmo com Oswald de Andrade.
Em 1928 pinta o “Abaporu” para dar de presente de aniversário a Oswald que se empolga com a tela e cria o Movimento Antropofágico, importante movimento cultural. Em 1929 expõe individualmente pela primeira vez no Brasil. Separa-se de Oswald em 1930.
Em 1933 pinta o quadro “Operários” e dá início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participa do I Salão Paulista de Belas Artes. Passa a viver com o escritor Luís Martins por quase vinte anos, de meados dos anos 30 a meados dos anos 50. De 1936 a 1952, trabalha como colunista nos Diários Associados.
Nos anos 50 volta ao tema “pau brasil”. Participa em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte participação especial na XXXII Bienal de Veneza e em 1969 o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro inaugurou uma grande exposição de sua obra: 50 Anos de Pintura. O quadro “Abaporu” bateu o recorde de preço de uma obra brasileira, estando situado hoje na Argentina.
Em decorrência de complicações pós-operatórias, faleceu em São Paulo, no dia 17 de janeiro de 1973. Desaparece aos oitenta e três anos a pintora que, presa desde 1965 a uma cadeira de rodas, não abandonou um momento sequer os pincéis e as telas; seu ultimo quadro talvez tenha sido "A Fazenda", preparado especialmente para uma recente exposição comemorativa do cinquentenário da Semana de Arte Moderna.
Considerada uma das mais importantes artistas brasileiras_ Tarsila _ que, embora tenha tido uma curta carreira, criou obras de expressão inigualável para a arte moderna no Brasil. Um exemplo delas é o Auto-retrato ou Manteau Rouge – pintado em 1923, depois de um jantar em Paris, em homenagem a Santos Dumont, ao qual Tarsila foi com uma maravilhosa capa (Manteau Rouge, em francês, significa casaco, manto vermelho). Além de linda, usava roupas muito elegantes e exóticas, e sua presença era marcante em todos os lugares que freqüentava.

REFERÊNCIA DE PESQUISA:
http://www.tarsiladoamaral.com.br/biografia.htm
http://www.suapesquisa.com/biografias/tarsila_amaral.htm
http://www.pintoresfamosos.com.br/?pg=tarsila

“Biografias do BBN”
















Após a formação dos grupos de trabalho e a seleção das pessoas a serem entrevistadas: o patrono, o diretor, duas professoras _ uma do 1º Ano e outra do 6º ao 9º Ano_ o vigilante e a servente mais antigos da escola _ realizamos pesquisa no LTE da escola sobre a biografia de Manuel Bandeira, a fim de analisarmos a estrutura e conteúdo do texto. Concluída a elaboração das perguntas, o agendamento e a realização das entrevistas, voltamos ao LTE da escola, criamos uma pasta para cada grupo e digitamos a primeira versão da biografia. Feitas as devidas alterações, socializamos as produções para toda a turma no “Seminário Biografias do BBN”, quando cada grupo pode também relatar sobre essa experiência de entrevista e produção de texto _ 9º Ano “A” da EMEF Benedito Barreto do Nascimento.

Grupo: Jamile Nayara de O. Brandão, Lucielma dos S. Silva, Mayara T. dos Santos, Maria Daniela A. de Oliveira, Roberta Larissa de O. Santos

BIOGRAFIA DE JOSÉ VALTER DOS SANTOS
José Valter dos Santos nasceu na cidade de Estância/SE, no ano de 1971, filho de Dona Lindaura Rosa de Jesus e José Manoel dos Santos. Mudou-se para Umbaúba aos 11 anos, em 1982. Em 1983, um ano após a mudança de cidade, aconteceu o falecimento de seu pai, fato que o deixou fortemente abalado.
Iniciou seus estudos aos 07 anos de idade, no município de Arauá, na zona rural. Quando se mudou para Umbaúba, cursou o ensino fundamental maior e o ensino do 2º grau, fez o Magistério e depois cursou o Técnico em Contabilidade.
Aos 15 anos começou a lecionar em escola particular e, aos 19 anos fez o concurso público para o Magistério. Ingressou na carreira de professor da rede estadual de ensino em julho de 1992. Fez licenciatura plena em Letras/Português, pelo PQD-I, Projeto de Qualificação Docente, pela Universidade Federal de Sergipe e depois cursou pós-graduação, Especialização em Gestão Escolar, pela FANESE - Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe.
Sempre sonhou em ser um cidadão reconhecido na sociedade pelo trabalho realizado. Estudou, se interessou e com muito trabalho e esforço conseguiu alcançar esse objetivo.
Mora atualmente em Umbaúba. É solteiro e há 02 anos exerce o cargo de diretor da E. M. E. F. “Benedito Barreto do Nascimento”. Já trabalhou na Escolinha “Lago Azul”, como professor, coordenador pedagógico e diretor do núcleo de Cristinápolis/SE. Trabalhou também
na escola “Dr. Antônio Garcia Filho”, como professor, coordenador pedagógico e diretor.
Suas metas para 2010 são realizar ações e projetos para aperfeiçoar a prática pedagógica da escola e, com isso, melhorar a qualidade do ensino oferecido na mesma.

Produzindo texto

O trabalho com textos de gênero biográfico _ sejam eles biografia, autobiografia, diário, memórias _ permite refletir com os alunos sobre o valor documental de certos textos. Com esse objetivo exploramos o texto autobiográfico “Minha adolescência”, de Manuel Bandeira, em seguida os textos A Semana (São Paulo, 1922) e a tela “Anjos”, 1924, de Tarsila do Amaral. Estes últimos com a finalidade de contextualizar a época em que Manuel Bandeira viveu, destacando as características do Modernismo Brasileiro. Após discutir esses textos, ler poemas do livro “A cinza das horas”, retomamos o estudo das características do texto biográfico e, propomos duas linhas de pesquisa:
• Entrevistar e produzir a biografia de funcionários da Escola _ 9º “A”;
• Pesquisar e organizar a biografia de artistas modernistas – 9º “B”.
As turmas aceitaram o desfio e passamos à pesquisa, produção e apresentação dos textos _ 9º Ano “A” e “B” da EMEF Benedito Barreto do Nascimento.

Cuidando do livro

Além de despertar no aluno o gosto e o interesse pela leitura, um outro objetivo do Projeto é conscientizar o educando da importância do manuseio adequado e conservação dos suportes textuais. Nesse intuito foi organizado com a turma um momento para confecção de marcadores de páginas, a fim de evitar que os leitores dobrem ou risquem a página do livro que está lendo. Para esse momento, foi solicitado a cada aluno mensagens, figuras ou adesivos para a decoração dos marcadores _ 8º Ano “C” da EMEF Benedito Barreto do Nascimento.



























"I Tempo de Leitura"






Apresentação do Projeto aos alunos com exibição e discussão sobre o documentário “O que acontece quando lemos”, DVDescola Língua Portuguesa 13, realização do “I Tempo de Leitura” em sala de aula e primeiro empréstimo de livro _ 8º Ano “C” da EMEF Benedito Barreto do Nascimento.

Hora de Revisar

Fevereiro, março... Início de ano letivo... Hora de revisar o Projeto e torná-lo parecido com o novo público que chega e com alguns velhos conhecidos que já o acompanham há algum tempo.
Impossível negar as contribuições positivas que as experiências desenvolvidas em 2009 trouxeram ao Projeto: as atividades do Baú de Leitura, os cursos na Consultoria Criar, os seminários e debates na especialização Tecnologias em Educação, as trocas de experiências com as colegas no curso Gestar II, as sugestões dos alunos da 6ª Série “B”, “C” e “D” da EMEF Benedito Barreto do Nascimento _ incansáveis construtores do saber, a participação dos alunos da 1ª Série “A” do Ensino Médio e da 3ª e 4ª Série do Ensino Médio Normal do Colégio Estadual Benedito Barreto do Nascimento, o trabalho como Profª Articuladora no Laboratório de Tecnologia Educacional no mesmo Colégio, o curso Ensinando e Aprendendo com as TIC’s... quanto temos aprendido.....
Todas essas aprendizagens aprimoraram ainda mais as ações do Projeto Tempo de Leitura para 2010 e recomeçamos, então, o “tempo de ler”.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Projeto Tempo de Leitura

Mudança

A renovação é uma necessidade básica do ser humano. Precisamos nos aperfeiçoar constantemente. É assim também com o nosso Projeto Tempo de Leitura, afinal estamos iniciando o quarto ano de execução. E, foram tantas as aprendizagens absorvidas ao longo desse tempo: 2007, 2008, 2009 e agora 2010.
Assista ao vídeo, ele reflete muito do que foi feito no Projeto Tempo de Leitura para que as dificuldades encontradas em um ano desaparecessem no seguinte:
http://www.youtube.com/watch?v=HiEKCN32FB8

Avaliação Final/ Ano Letivo: 2009

Refletindo sobre as atividades desenvolvidas em 2009, tendo como grande norteador o Projeto Tempo de Leitura _ um grande sonho que se realiza a cada ano _ percebe-se o quanto esse ano foi permeado de ensino-aprendizagem-aluno-professor: aprendizes!
E, para representar o quanto significativo foram essas experiências, seguem duas reflexões:

Oh! Bendito o que semeia
Livros, livros à mão-cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n ‘alma
É germe - que faz a palma.
É chuva -que faz o mar[...]
Castro Alves

Uma experiência, um experimento qualquer que seja, deixa uma marca indelével e é com essas marcas que a criança constrói seu conhecimento.
Freinet

Especialização Tecnologias em Educação

Disciplina: Inclusão e Tecnologias Assistivas
Tema do Grupo: Tetraplegia com Cognição Normal, mas com Movimentos apenas de Cabeça.
Integrantes do Grupo:
1- Lucineide Oliveira Santos
2- Marcelo Domingos De Souza
3- Marcílio Euclides Dos Santos
4- Marco Aurélio Guimarães Moraes
5- Maria Do Carmo Dias Barbosa
6- Maria Dos Santos De Carvalho

Coordenadora: Maria do Carmo Dias Barbosa
Nome do Grupo: “Mentes Brilhantes”, Superando Barreiras
Atividade:
Seminário Virtual
Roteiro de Inclusão
01-Justificativa:
No Brasil, segundo dados do censo realizado no ano de 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 24,6 milhões de brasileiros portadores de pelo menos uma das deficiências investigadas, o que corresponde a 14,5% da população brasileira. De acordo com os dados, a deficiência motora equivale a 22,9%, sendo 4,1% de pessoas com deficiência física. Já a deficiência física que inclui a tetraplegia, paraplegia, hemiplegia permanente e falta de membro ou parte, e que atinge mais os homens o percentual é de 0,9%.
Já na Região Nordeste, de acordo com o referido censo, o índice de pessoas portadoras de deficiência é de 11.402.792, sendo que desse total 410.582 possuem deficiência física e 2.523.611 possuem deficiência motora. O Estado de Sergipe, menor da Região Nordeste e da Federação, possui um total de 399.069 de pessoas com deficiência, sendo que 14.628 são portadores de deficiência física e 84.887 com deficiência motora.
Para atender a essas pessoas de acordo com suas necessidades, a legislação nacional decreta que: “Cabe aos órgãos e às entidades do Poder Público assegurar à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à previdência social, à assistência social, ao transporte, à edificação pública, à habitação, à cultura, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econômico.”
De acordo com as informações apresentadas, percebe-se a necessidade de adotar medidas que venham a garantir os direitos de cidadãos dos portadores de deficiência. E, um deles é o direito à educação.
Baseando-se nessa realidade, foi organizado o presente roteiro contendo referências básicas com o objetivo de orientar o professor na promoção da inclusão desses alunos.
02- Perfil do Aluno:
a- Idade :15 anos
b- Sexo: masculino
c- Série: 8º ano do Ensino Fundamental
d- Deficiência: Física (Tetraplegia)
e- Causa: bala perdida aos 12 anos de idade.
f- Dificuldades Específicas: O aluno possui movimento apenas de cabeça e necessita do apoio de outras pessoas para se locomover na cadeira de rodas e fazer suas necessidades fisiológicas, que são retiradas através de uma sonda.
03-Contextualização da Deficiência:
De acordo com o decreto Nº 3.298 – de 20 de dezembro de 1999 – dou de 21/12/1999 – Alterado: “deficiência - toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano”.
Nesse contexto, a tetraplegia, que é resultado de uma lesão que ocorre no nível do pescoço, na chamada região cervical, é uma deficiência. Esse tipo de lesão provoca a paralisia do pescoço para baixo, imobilizando os braços e as pernas. De acordo com o tipo de lesão, o paciente vai ter sua capacidade sensitiva alterada. E, geralmente, o indivíduo fica numa cadeira de rodas, ou em estado de condições ambientais menos favoráveis ainda, como por exemplo, unicamente numa cama. Como também há a perda ou prejuízo do controle urinário e fecal, função sexual, digestão, respiração e outras funções automáticas. Isso dificulta a sua presença em sala de aula, mas não a torna impossível.
O comprometimento da movimentação dos braços e pernas num portador de deficiência física com lesão medular não implica no comprometimento de sua área intelectual. Ele mantém a capacidade para aprender normalmente. O que muda são os cuidados que o professor deve ter ao receber esse aluno, pois estudar para uma pessoa com tetraplegia é sempre muito difícil, visto que ela dependerá da ajuda constante de outras pessoas, inclusive para escrever e ler. Essa dependência acaba por trazer ao longo do tempo o afastamento dessa pessoa do universo social, com várias conseqüências de ordem psicológica.
04- Preparação da escola para receber esse aluno:
a- Adaptações arquitetônicas:
A escola deve oferecer aos alunos com deficiências (tetraplégicos) um ambiente adequado e adaptado, que oportunizem a acessibilidade educacional com qualidade a estes sujeitos.
Para isso, deverá oferecer: salas de aula adaptadas para receber estes alunos, portas largas para melhor locomoção, rampas de acesso, banheiros com espaço adequado, cadeiras adaptadas, suportes tecnológicos que facilitem o acesso e a aprendizagem do aluno, piso antiderrapante e outros meios que possibilitem um ambiente seguro e confortável para o aluno.
b- Ações de acolhimento coletivas que incluam todos os atores da escola:
A instituição escolar precisa preparar os alunos para receber o colega que possui deficiência. Algumas ações devem ser pensadas e executadas para que a inclusão do aluno aconteça de forma favorável como: esclarecimento de informações a respeito do tipo de deficiência; acolhimento humanizado ao aluno; reuniões com os funcionários e outras atividades que sensibilizem a comunidade escolar o respeito ao aluno.
c- Capacitação do professor:
Estudar é algo muito importante para qualquer criança ou adolescente, especialmente, para aqueles que possuem algum tipo de deficiência. A escola assume um papel indispensável para que aos poucos esta criança e/ou adolescente adquira confiança em si mesmo.
Desta forma, o ambiente escolar deve oferecer medidas que integrem qualitativamente os alunos com deficiência. O professor, certamente, será uma peça fundamental nesse processo de integração. Para isso, ele deve antes de tudo, ser capacitado para saber lidar com esse tipo de situação. Deve também realizar constantemente pesquisas e procurar interação entre pais e outros colegas professores. O professor deve ainda ajudar na relação entre os alunos, como também esclarecer o problema dele e estimula-lo para que possa sentir-se bem no ambiente escolar.
d- Diagnóstico das condições do aluno para sua adaptação na escola:
É fundamental que não esqueçamos que esses alunos possuem uma cognição normal, ou seja, consegue processar informações, já que possuem condições mentais normais. O que este aluno necessita é de um ambiente escolar adaptado físico e estruturalmente para melhor se adequar a ele e, desta forma ir adquirindo aos poucos a sua independência.
Assim, o aluno com deficiência motora deverá, dentro da sala de aula, ocupar um lugar relativamente próximo do professor e os que precisam usar cadeira de rodas, os tetraplégicos, devem ter mesas adaptadas, mais alta do que a dos colegas. O professor deverá obter informações e estar por dentro do problema e explicar aos outros alunos a situação. Desta forma, tanto os alunos como os professores devem aprender a se ”adaptar“ aos colegas que possuem limitações físicas; a adequação em sala de aula é fundamental no processo de adaptação.
e- Instalação de artefatos tecnológicos necessários:
A tecnologia, nos dias atuais, vem adquirindo um papel fundamental na vida das pessoas com deficiência motora. Em muitos casos, ela vem conseguindo elevar o potencial de produtividade e criatividade a um nível comparável ao de uma pessoa comum. Hoje, as pessoas com deficiência já têm acesso ao computador e à internet, através de sistemas, programas e produtos que permitem uma série de funções a elas, como por exemplo, adaptações embutidas no Windows (e mais recentemente no Linux), entre elas destacam-se:
- Motrix: é um software que permite que pessoas com deficiências motoras graves, em especial tetraplegia e distrofia muscular, possam ter acesso a microcomputadores, permitindo assim, em especial com a intermediação da Internet, um acesso amplo à escrita, leitura e comunicação. O acionamento do sistema é feito através de comandos que são falados num microfone;
- Viavoice: é um software de reconhecimento e sintetização de voz em português que permite que você dite ao invés de digitar e escute ao invés de ler;
- Microfênix: é um programa que simula o uso do mouse e teclado, e possibilita a ativação de programas e funções no ambiente Windows, de forma bastante acessível. A interação com o programa, através da qual é possível comandar as ações desejadas, é feita através de menus que aparecem na tela. As opções contidas nos menus são iluminadas uma após outra, até que o usuário use o acionador para afirmar a escolha de opção.
f) Solução para entraves ao desenvolvimento didático devido à deficiência:
Em primeiro lugar, a escola tem que reconhecer a presença do aluno com deficiência para que seja elaborado um Projeto Pedagógico de acordo com as suas necessidades, visando o bem-estar dos mesmos.
É importante que o professor acompanhe cada passo do aluno, registrando as dificuldades e a melhor forma de aproveitamento deste aluno no decorrer das atividades. Além disso, é importante que haja discussão e construção dos procedimentos didáticos metodológicos e avaliativos no decorrer do ano.
05- Metodologia de ensino do professor
a- Avaliação do aluno:
A avaliação do aluno deverá ser feita levando em consideração suas necessidades, limitações e particularidades. Deve acontecer de forma contínua e processual no decorrer de cada atividade realizada. Além disso, torna-se importante orientações práticas e objetivas de toda a equipe que o acompanha, para que ele não seja prejudicado e adquira o melhor aprendizado possível.
b- Desenvolvimento de atividades visando integração com outros alunos:
O professor deve promover atividades em grupo, mostrando a importância da parceria entre os colegas e motivando a solidariedade e o respeito às diferenças. Deve, também, incentivar a participação oral do aluno nas atividades realizadas com os outros colegas, dando a ele a oportunidade de mostrar suas habilidades e competências.
Além disso, o material didático deve estar disponibilizado de acordo com as limitações físicas do aluno, de uma forma que ele se sinta favorecido e confortável na realização das tarefas. O trabalho deve ser realizado com temas que incentivem o aluno a fazer escolhas, manifestar suas idéias e dúvidas que possam ser discutidas e esclarecidas com os outros colegas e com o professor.
c- Execução de exercícios e provas:
Para realizar estas atividades avaliativas serão utilizados recursos favoráveis ao aluno com deficiência. Os exercícios e avaliações poderão ser orais, por meio do uso do computador, trabalhos em grupo que também oportunizarão a ele a participação ativa, fazendo-o sentir sujeito partícipe do processo de aprendizagem.
d- Interação com a família do aluno:
É necessário que a família esteja presente na vida escolar do adolescente com deficiência para que ele se sinta seguro no ambiente escolar. A parceria entre professor e família é indispensável para o melhor desenvolvimento do aluno, já que são sujeitos que o acompanha dentro e fora da instituição escolar, passando para ele mais segurança.
06- Conclusão
Com base nos dados e estudos apresentados a respeito da tetraplegia, percebe-se a necessidade do professor desempenhar com mais eficácia seu papel de mediador, buscando efetivamente resgatar situações e vivências de experiências para que promova a construção desse sujeito, o aluno tetraplégico, com o objetivo de oportunizar, em condições de igualdade, o desenvolvimento de toda a sua potencialidade. Considerando e respeitando as limitações de cada um, visto que, mesmo para o aluno sem deficiência, a maturidade para assimilar determinados conhecimentos, ou desenvolver determinadas ações é diferente de um aluno para outro, o mesmo também ocorre no caso do tetraplégico.
07- Webgrafia
a- Filmes:
http://www.interfilmes.com/filme_19984_Feliz.Ano.Velho-%28Feliz.Ano.Velho%29.html

Especialização Tecnologias em Educação

No desenvolvimento do primeiro eixo temático, A Escola como Espaço Integrador de Mídias, foram trabalhadas as disciplinas: Concepções de Aprendizagem, Mídias na Educação: a prática do formador, Introdução às Narrativas e Roteiros Interativos, Seminário Inclusão e Tecnologias Assistivas. Essas disciplinas mesclaram atividades de estudo, pesquisa e interação através das leituras realizadas por meio do acesso ao conteúdo do módulo, nos diversos endereços de páginas da internet, DVDs, filmes, programas de rádio ou TV, das postagens realizadas nos fóruns e na Biblioteca do Aluno. Cabe ressaltar que as duas últimas disciplinas citadas, por trabalhar assuntos bastante interessantes e propor atividades ainda mais desafiadoras, resultaram em aprendizagens muito significativas. Destas, cito duas:

Disciplina: Introdução às Narrativas e Roteiros Interativos
Atividade: Roteiros Interativos
Tema: Aventura de Rpg na Educação
Assunto: Reciclagem

I- Introdução
A turma do 6º ano do ensino fundamental, composta por 23 alunos inquietos e desatentos, requer do professor o desenvolvimento de atividades dinâmicas que despertem seu interesse para a aprendizagem dos assuntos trabalhados. Assim, no jogo proposto, o aluno deve levar o maior número possível de latinhas de refrigerante até a Lixeira Amarela, escapando das armadilhas _ bueiros, rios e lixões _ preparadas pelos vilões Morte Certa, Consumidor e Poluidor, garantindo a reciclagem das mesmas e impedindo que causem danos ao meio ambiente. Nesse contexto, o assunto abordado é “Reciclagem”, pois muitos alunos ainda não têm a consciência da importância da reciclagem para a preservação do meio ambiente, bem como para a geração de emprego e renda através dos novos produtos obtidos nesse processo.

II- Sinopse
Equilíbrio, a latinha esperta!
O jogo apresenta a história de Equilíbrio, uma latinha de refrigerante muito inteligente e esperta, características que a impediam de aceitar o destino certo que aguardava todas as latinhas iguais a ela. A história acontece em Desperdícios, uma cidade grande em que as pessoas são excessivamente consumistas e nada preocupadas com a preservação do meio ambiente. Esse comportamento das pessoas torna a cidade de Desperdícios um lugar propício para os ataques dos vilões Consumidor e Poluidor, fiéis aliados do chefe Morte Certa.
Morte Certa trabalhava para realizar seu plano de transformar a cidade de Desperdícios em um lugar cada vez mais poluído, destruindo assim o meio ambiente. Dessa vez a meta era transformar todas as latinhas de refrigerante em lixo inútil. Consumidor auxiliava o chefe influenciando os moradores a consumir cada dia mais refrigerantes e Poluidor, era encarregado de espalhar as latinhas pelas avenidas, rios e lixões da cidade. Desse modo, as latinhas causavam danos terríveis ao meio ambiente, pois entupiam bueiros, causando alagamentos nas ruas, contribuíam para a morte de animais que dependiam dos rios para viver e lotavam os lixões da cidade por uma eternidade, já que uma latinha pode durar mais de cem anos para se decompor.
Cansada de ver suas companheiras de geladeira serem atiradas à própria sorte, tão logo tinham seu precioso líquido sugado pelos habitantes de Desperdícios, Equilíbrio começou a prestar atenção aos noticiários exibidos na televisão que ficava bem em frente à geladeira onde todas as latinhas aguardavam para serem consumidas. Descobriu logo que em muitos lugares já era feita a coleta seletiva e logo depois a reciclagem de latinhas iguais a elas, para que se transformassem em um novo produto e assim pudessem ter uma vida digna. E para isso, deveria procurar a ajuda da Lixeira Amarela, uma antiga aliada na proteção do meio ambiente. Começou então a conversar com as companheiras de geladeira e partilhar com elas essas novidades. Como os ataques à geladeira eram constantes, tomou o cuidado de esconder-se no canto para que pudesse passar as orientações de salvamento para a maior quantidade possível de companheiras.
Pouco tempo depois, travou-se uma grande batalha, pois Consumidor e Poluidor não davam trégua, todo dia a cena se repetia: cada vez mais pessoas bebiam o refrigerante e jogavam a latinha no chão. Mas agora, a latinha já sabia o que fazer para se defender: rolava o mais rápido que podia até alcançar a Lixeira Amarela, onde ficava até ser feita a coleta seletiva, que garantia a reciclagem.
Assim, orientadas pela latinha Equilíbrio e acolhidas pela Lixeira Amarela, as latinhas estragaram os planos dos vilões Morte Certa, Consumidor e Poluidor, venceram a batalha contra a destruição do meio ambiente, salvando a cidade de Desperdícios da destruição total.

Curso de Especialização Tecnologias em Educação

Integrar as tecnologias da informação e comunicação à educação desafia a todos os educadores. E, a formação continuada de professores, tão incentivada pelo MEC, torna-se imprescindível como oportunidade de aquisição e desenvolvimento de habilidades necessárias a esse trabalho integrador. Assim, a oportunidade de cursar uma especialização na área de tecnologia na educação gera enorme satisfação _ Pontifícia Universidade Católica - Puc – Rjo, Curso de Especialização Tecnologias em Educação, Turma SE08, Mediadora Marina Aparecida da Silva, Cursista Lucineide Oliveira Santos, 2009/2010.
Oferecido na modalidade à distância, pela Coordenação Central de Educação a Distância – CCEAD, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em parceria com o seu Departamento de Educação, junto à Secretaria de Educação a Distância - SEED/MEC e visa preparar professores, que estão em exercício pleno de suas funções em escolas estaduais e municipais do Ensino Fundamental e Médio, para atuarem como formadores em Tecnologias aplicadas à Educação.
Esse curso tem carga horária de 400 horas, distribuídas em: 340 horas a distância (utilizando o ambiente colaborativo de aprendizagem e-Proinfo); 36 horas presenciais e assistidas introdutórias; 30 horas assistidas para a realização de oficinas; 24 horas a distância para a orientação. É proposto em três eixos temáticos: A Escola como Espaço Integrador de Mídias, Gestão de Mídias na Comunidade Escolar, Integração de Tecnologias e Mídias no Fazer Pedagógico. Cada um dos eixos temáticos é abordado por meio de componentes curriculares como disciplinas e oficinas temáticas virtuais e oficinas pedagógicas assistidas.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Criar Consultoria Pedagógica e Profissional



Alcançar e manter-se em patamares de excelência é o objetivo de toda empresa que tem como meta a satisfação dos clientes. Esse é o objetivo da Criar Consultoria Pedagógica e Profissional _ Rua Jorge Macedo Lima, 370, Centro, Umbaúba/SE, Cep: 49260-000, E-mail: criar.consultoria.pp@gmail.com _ que, ao longo de seu primeiro ano de atuação no mercado sergipano, conquistou clientes e parceiros, sempre visando expandir seus serviços educacionais, fundamentada na valorização da ciência, da pessoa e da ética profissional.
Durante esse período, ofereceu os serviços de: Promoção de Cursos, Seminários e Palestras nas Áreas Humanas e Sociais; Organização, Planejamento, Implantação e Acompanhamento de Projetos e Programas Pedagógicos e Empresariais; Elaboração e Execução de Concursos Públicos; Realização de Pesquisas em Educação; Orientação de Projetos de Pesquisa; Orientação e Correção de Trabalhos Acadêmicos (Artigos Científicos e Monografias - ABNT); Organização de Eventos Sociais, Culturais e Educacionais. Dentre os quais destacam-se, pela repercussão abrangente que teve com os participantes, os Cursos: Patrimônio Histórico e Cultural de Sergipe, Ministrante: Profª Maria José de Souza Reis e A Importância da História Oral Enquanto Fonte Identitária de um Povo, Ministrante : Profº Uilames Lazaro.
Desse modo, fortalecem-se os ideiais das associadas _ Jussilene Santos, Lucineide Oliveira, Maryluze Siqueira, Railda Silveira _ quando da implantação da empresa: acreditar na educação e no aperfeiçoamento profissional como meios necessários ao desenvolvimento da pessoa.

"Tempo de Leitura"


Caderno de Teoria e Prática 5: Estilo, Coerência e Coesão
Organizada a turma em grupos, receberam um quebra-cabeça que formava figuras de animais, selecionado pela professora. Após a montagem, foi feita a discussão sobre as dificuldades encontradas e associadas à produção e entendimento de outros textos, quando alguns revelaram que nunca tinham pensado em “texto como quebra-cabeça, pois é juntando cada pecinha que tudo se revela e, quando uma fica fora de lugar, não dá certo. Como nas idéias na cabeça da gente, tem que estar cada uma em seu lugar”. Em seguida, os alunos foram incentivados à produção de textos narrativos a partir das figuras que tinham. Produzidos os textos, foram lidos e comentadas as articulações de ideias expostas que conferiram ou não a coerência ao texto _ Colégio Estadual Benedito Barreto do Nascimento 3º Ano do Ensino Médio Normal, professora Lucineide Oliveira).

"Tempo de Leitura"







Caderno de Teoria e Prática 4: Leitura e Processos de Escrita I
A experiência de refletir com os alunos sobre suas vivências de leitura e escrita já vinha sendo desenvolvida desde o início do ano letivo. Desse modo, a opção foi organizar com eles a “Caixa de Linguagem”, que vem acrescentar ao material já utilizado no Projeto Tempo de Leitura, no qual os alunos, semanalmente, lêem diversos gêneros e suportes textuais. A estratégia foi dividir a turma em grupos que, montaram sua caixa e, uma semana por mês os grupos trabalharam com as caixas dos colegas, verificando os diferentes gêneros textuais ali contidos _ Colégio Estadual Benedito Barreto do Nascimento 1º Ano "A" do Ensino Médio, professora Lucineide Oliveira.

"Tempo de Leitura"


Caderno de Teoria e Prática 4: Leitura e Processos de Escrita I
Nessa atividade foi trabalhado o poema “Cidadezinha Qualquer”, de Carlos Drummond Andrade. Os alunos discutiram a temática do mesmo e notaram que a cidade apresentada no poema tem muitas características da cidade onde moram.
Dividida em grupos, a turma pesquisou e trouxesse para a aula poemas, letras de músicas, imagens, textos de jornais e revistas que apresentam cidades, comentando a visão de cidade, apresentando e relacionando as características positivas e negativas dos lugares representados nos textos e a cidade onde moram. Inclusive, dentre os textos, estava um poema entitulado “Umbaúba”, redigido por Jeferson Cristiano Garcez _ Colégio Estadual Benedito Barreto do Nascimento 1º Ano "A"do Ensino Médio, professora Lucineide Oliveira).


Umbaúba

Umbaúba tem subida
Umbaúba tem descida
Umbaúba tem mulher
Que nos deixa enlouquecido.

Umbaúba tem laranja
Umbaúba tem laranjal
Que nos deixa cheio de besteira

Umbaúba tem sal
Umbaúba tem pimenta
Mais tem muita mulher ciumenta.

"Tempo de Leitura"

Caderno de Teoria e Prática 3: Gêneros e Tipos Textuais
Os alunos foram orientados a descrever, de modo criativo, algum objeto. O envolvimento foi total nessa atividade e não apresentaram dificuldade em destacar elementos físicos e psicológicos dos objetos descritos _ Colégio Estadual Benedito Barreto do Nascimento 3º Ano do Ensino Médio Normal, professora Lucineide Oliveira).
Descrição criativa
É muito vaidoso, aparecendo sempre com visuais diferentes. Seus cabelos podem ser loiros, ruivos ou castanhos, sempre compridos. Sua casa é bem aconchegante, para conservar sua pele amarelada. Está presente em todas as casas, num período bem curto, mas pode ser visto todos os dias com formas diferentes, vai depender do paladar de cada pessoa. Além de servir como personagem de história infantil e brinquedo para crianças, tem uma qualidade admirável: pode se multiplicar em milhões e, se fica de cabeça quente, pode até estourar e ficar parecido com uma nuvem branquinha. É um protagonista na região onde melhor é homenageado. Ele é o milho.
Grupo de trabalho 02: Adicélia Leal, Elaine Rodrigues, Jeliane Fraga, Lucineire Santos, Mª Geane Silva, Mª Neiza Soares.

Tempo de Leitura e Gestar II: A orientação que faltava!

De acordo com a metodologia do programa Gestar II, cabe a cada professor-cursista estudar os conteúdos dos cadernos e desenvolver as atividades que deverão ser apresentadas ao formador; selecionar técnicas e materiais adequados ao desenvolvimento do ensino-aprendizagem; colaborar com as discussões pedagógicas relacionadas aos materiais e ao curso, inclusive elaborar e desenvolver um projeto de leitura na escola. É justamente por ter uma abordagem de trabalho que contribui para o aperfeiçoamento da autonomia do professor na sua prática pedagógica e permite que o mesmo desenvolva um trabalho baseado em habilidades e competências, que Gestar II/Língua Portuguesa contribui de modo impar para o aperfeiçoamento do Projeto Tempo de Leitura.
Desse modo, todas as orientações e sugestões apresentadas em debates nas oficinas com a formadora Laudicema Damaceno enriqueceram os planejamentos até então realizados e impulsionaram a revisão do projeto, a fim de torná-lo cada vez mais consistente e significativo recurso de colaboração para a melhoria do processo ensino-aprendizagem dos alunos.
Assim, as atividades desenvolvidas com os alunos no Projeto Tempo de Leitura _ Colégio Estadual Benedito Barreto do Nascimento 1º “A” do Ensino Médio, 3º “A”, “B” e 4º “U” do Ensino Médio Normal, professora Lucineide Oliveira _ são igualmente atividades do Gestar II/ Língua Portuguesa, não há como separá-las.